17-08-2019 - Sequestrado por terroristas, Cristão conta testemunho de fé: “O perdão é libertador”

O testemunho de fé do Cristão Terry Waite revela o quanto o perdão é capaz de libertar o ser humano das suas piores mágoas, restaurando não apenas a sua paz de espírito, como também lhe dando confiança e maturidade emocional suficientes para encarar novos desafios.
Antes de falar em perdão, porém, Terry precisou aprender muito, na prática, o significado desse conceito. Ele já sabia sobre a importância do perdão, mas somente quando foi sequestrado pelo grupo terrorista Hezbollah foi que ele teve a oportunidade de enxergar isso por outro ponto de vista.
“Se tu não consegues perdoar, isso restringe o teu próprio futuro. O perdão é libertador”, disse ele na ocasião do seu aniversário de 80 anos, comemorado no dia 31 de maio, segundo informações do Premier.
Terry foi sequestrado pelo Hezbollah há trinta anos, quando tentava ajudar ocidentais no seu país, o Líbano. O Cristão ficou preso entre 1987 e 1991, cinco anos de cativeiro. Foi ali, na prisão, que ele aperfeiçoou a sua fé em Jesus Cristo.
“Eu disse aos meus captores, vocês têm o poder de quebrar o meu corpo e já tentaram, o poder de dobrar a minha mente e já tentaram, mas a minha alma não é vossa para a possuírem”, lembra o idoso.
Foi com base nas dificuldades enfrentadas na prisão que Terry aumentou o seu amor pelo próximo. Em vez de se deixar abater, ele se fortaleceu. O sentido mais profundo do perdão tomou forma na sua vida no meio do sofrimento.
“Sempre tive simpatia por pessoas que estão à margem da vida. Mas essa simpatia em cativeiro transformou-se em empatia”, disse ele. “Estar ali equipou-me para poder fazer mais e entender mais a situação em que muitas pessoas neste mundo se encontram”.
Anos depois, Terry voltou ao Líbano para oferecer perdão ao Hezbollah. Até hoje ele desenvolve um trabalho humanitário em prol da paz na região, algo que até já foi reconhecido pelo governo, que preparou uma recepção especial para ele na sua Embaixada.
“Você não precisa concordar com o que as pessoas fazem, para poder perdoar”, ensina o idoso.
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