03-11-2019 - Dia de finados: tristeza ou alegria?

Segundo alguns estudiosos o grande responsável pela popularização do costume de se rezar pelos mortos, algo que não tem base bíblica, e pior, sendo contra a verdade da Palavra de Deus, foi o monge católico beneditino Odilo de Cluny, no ano de 998. Nascida na França, a tradição acabou por se propagar por toda a Europa, até que o Dia de Finados foi oficializado durante o século XI, por meio dos papas Silvestre II, João XVIII e Leão IX. Já a data (dia 2 de novembro) foi estabelecida mais tarde, no século XIII.
Em Portugal e no Brasil, esta data é celebrada pelos Católicos que aproveitam para visitar os túmulos dos seus entes queridos. Com raras exceções, este dia costuma ser de muita melancolia para estes religiosos.
Os verdadeiros Cristãos, os que seguem fielmente a verdade da Palavra de Deus, obviamente não comemoram este dia, apesar de ser um feriado nacional. Porém, faremos bem em aproveitar a ocasião para refletir sobre o tema “morte”, pois é bom fazê-lo. O grande sábio Salomão afirmou que é melhor ir a casa onde há luto do que ir numa onde há banquete (Ecl. 7.2). Por que será que Ele disse isto?
Ninguém gosta de falar sobre este assunto, no entanto, é uma das verdades mais absolutas e incontornáveis que temos. A grande questão não é morrer, mas, se estamos preparados ou não para morrer, quando a morte nos chamar. O Apóstolo João, na ilha de Patmos, prestes a morrer, tem uma visão em que faz a seguinte descrição quando vê a Cristo:
“E eu, quando O vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a Sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” (Apo. 1.17-18).
Jesus Cristo é o único que possui a chave; o único que tem o remédio para este terrível veneno. Ele veio ao mundo com um propósito muito bem definido, buscar e salvar todo aquele que havia se perdido, desde Adão, o primeiro homem (Lc 19.10; Rm 5.19-21; I Co 15.22).
Sendo assim, certamente que um dia nós também estaremos do outro lado por ocasião do Dia de Finados, isto é, se Jesus ainda não tiver voltado, e qual será o sentimento daqueles que estiverem ainda vivos em relação a nós? Se partirmos tendo professado a nossa fé genuína em Cristo, certamente deixaremos muita saudade, sim, não obstante, o sentimento jamais será de tristeza, mas, de alegria pela certeza de que a morte não foi capaz de nos deter. A certeza dos que também creem no Evangelho terão a convicção de que estaremos mais vivos do que nunca num lugar extraordinário que a Bíblia chama de Céu.
“Porque Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem crê n’Ele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigénito Filho de Deus.” (Jo 3.17-18).
- in Adiberj (editado)
 
																									
						
					 
																									
						
					 
																									
						
					 
			 
						        



